terça-feira, 3 de abril de 2012

Corrida causa envelhecimento precoce?

 
 
 
 
 
Praticar exercício físico gera um rejuvenescimento global do organismo, mas isso também ocorre na corrida?

A ideia de que a corrida pode causar envelhecimento precoce é largamente transmitida entre as corredoras. Palavras como “radicais livres” e “oxidantes” estão sempre presentes no discurso de quem acredita que correr envelhece. A boa notícia é que dá para combater os famigerados “radicais” com medidas simples, e poder aproveitar todos os benefícios do exercício físico.

Após uma corrida intensa, o organismo passa a produzir os chamados “radicais livres”, que são resultado de um processo que converte nutrientes em energia para o corpo. Os radicais liberados podem danificar algumas células sadias. Para combater esse efeito, basta ingerir vitaminas antioxidantes, explica a doutora Sílvia Casseb, do Ambulatório de Ginecologia do Esporte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

“Essas vitaminas, principalmente A, C e E, vão se unir a esses radicais livres e não vão deixar que eles causem esse envelhecimento”, conta. O ideal, segundo a médica, é que essas vitaminas sejam ingeridas em forma de alimentos, como os alimentos funcionais.

A vitamina A está presente no abacate, mamão, manga, pêssego, cenoura, brócolis e espinafre. Já a vitamina C, um pouco mais popular por poder ser ingerida em efervescente, pode ser encontrada na laranja, abacaxi, pimentão, agrião, entre outros. A vitamina E, um dos antioxidantes mais aclamados pelo seu efeito, é encontrada em óleos vegetais (amendoim, soja, girassol etc) e em nozes, sementes, grãos inteiros e também vegetais de folhas verdes.

Algumas pessoas preferem tomar um polivitamínico, o que também não é errado. A consulta com um nutricionista é fundamental para avaliar as necessidades de cada um. “Não é aquele que você compra no corredor da farmácia porque sua amiga toma”, orienta Silvia.

É importante frisar que longe de causar envelhecimento precoce, a prática de exercícios físicos gera um rejuvenescimento global no organismo. Os ossos, articulações, músculos, pulmões e coração obtêm diversas vantagens do esporte que melhoram seu funcionamento e resistência a doenças, por exemplo.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Óleo de coco: aliado do emagrecimento

Ainda hoje o quesito “calorias” conta muito aos olhos de quem quer emagrecer. Ler os rótulos dos alimentos o valor calórico ainda costuma ser uma prática constante de quem deseja perder peso e assim diminuir as calorias diárias. Muitas destas escolhas nem sempre são inteligentes, pois se diminuem calorias, mas aumentam-se os teores de substâncias químicas, sódio, entre outros.
Mas será que as calorias são tão importantes assim para este processo?

Estudos e pesquisas recentes mostram que o corpo precisa para funcionar regularmente é de nutrientes! Proteínas de boa qualidade, carboidratos de baixo índice glicêmico (integrais), fibras, vitaminas, minerais e também das temidas gorduras. Estas, claro, na versão boa como as gorduras classificadas em mono e polinsaturadas.
Nem todas as gorduras devem ser excluídas da alimentação. A grande sabedoria está em saber trocar as nocivas pelas benéficas à saúde. Isto porque o tipo de gorduras que é ingerida ao longo da vida terá influência direta sobre a qualidade e a velocidade do envelhecimento cerebral e de todas as células do organismo.
Pesquisas demonstram que o alto consumo das gorduras saturadas e trans aumentam o risco de desenvolver doenças como cardiopatias, diabetes tipo II, hipertensão arterial, obesidades, disfunções neurológicas e câncer. Isto principalmente pelo fato delas serem oxidativas e inflamatórias e assim causarem danos celulares e gerarem estas disfunções nos tecidos, artérias, órgãos e atualidade oleos iisistemas orgânicos.
Os óleos vegetais estão sendo muito estudados e se mostram grandes aliados para contemplar as necessidade de ingestão de gorduras boas e ainda favorecerem nossa saúde inclusive o processo de emagrecimento. Óleo de gergelim, de macadâmia, linhaça, avelã, sementes de abóbora, pistache, amêndoas, castanhas, girassol, coco, são óleos ricos em ácidos graxos essenciais (ômegas 3, 6 e 9), assim, são poderosos antioxidantes que ajudam a fortalecer nosso sistema cardiovascular, cerebral, imune, troca de nutrientes entre nossas células, são anti-inflamatórios e, também, ajudam no emagrecimento.
Um estudo realizado pela Universidade de Navarra, na Espanha, mostrou que, por conter ômegas 3, 6 e 9, os óleos funcionais são anti-inflamatórios - ação que ajuda a regular também os hormônios. Na prática, você sente o ciclo menstrual equilibrado, menos irritação e ansiedade, menos inchaço e menor propensão em acumular gordura na barriga.
Nesta busca pelo emagrecimento, merece destaque o óleo de coco, tão comentado e requerido por todos que escutaram, leram ou se informaram dos seus benefícios. E para desmistificar a relação entre calorias e emagrecimento cada 100ml de óleo de coco tem 1.100 calorias e 120 gramas de lipídeos.

Atualmente está sendo muito utilizado no processo de emagrecimento, pois: age no favorecimento da glândula tireóide (melhorando seu funcionamento assim como mantém a estabilidade do metabolismo);

Tem ação antiinflamatória: uma vez que o excesso de peso/sobrepeso e obesidade, por apresentarem um grande número de células de gordura, acabam causando um processo inflamatório no organismo como um todo;

Eleva a atividade metabólica, promovendo a perda de peso: é utilizado pelas células como fonte de energia preferencial (indicado para praticantes de atividade física), não ocorrendo acúmulo dessa gordura, aumenta a saciedade (estimula o aumento dos níveis de hormônios responsáveis pela saciedade que são colecistoquinina, peptídeo YY, peptídeo inibitório intestinal, neurotensina e polipeptídeo pancreático);
atualidade gordura abdominal
Diminui a gordura abdominal: segundo uma pesquisa realizada verificou-se que algumas culturas de adipócitos tratados com um dos componentes do óleo de coco, o ácido caprílico observou-se que houve uma inativação do PPAR (receptor gama ativado por proliferador de peroxissomos). Dessa forma acredita-se que o ácido caprílico pode contribuir para diminuir a resposta de genes lipogênicos dos adipócitos.

Os efeitos citados à cima são atribuídos ao tipo de gordura que encontramos nele: ácidos graxos de cadeia média (TCM), uma vez que quando absorvidos pelo intestino são transportados diretamente para o fígado, não sendo estocado em forma de gordura e sim sendo utilizados como fonte de energia, gerando calor e dessa forma acabam queimando calorias, o que consequentemente favorece à queima de gordura e redução do peso. Há alguns autores que propõe que o TCM tem efeito modulador na ação da grelina, o que indica outro efeito metabólico de grande valia para auxiliar na processo de redução de peso. No entanto, é importante lembrar que tais benefícios estão ligados à uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos periódicos.

Como introduzir o Óleo de Coco em sua dieta
atualidade oleo de coco
O óleo de coco é um alimento muito fácil de ser introduzido em nosso dia a dia. Para quem preferir, pode ingeri-lo cru na colher ou utilizá-lo em receitas de pães, biscoitos, bolos, como tempero para saladas, adicionar em sucos, iogurtes, vitaminas, em saladas de frutas e até mesmo pode ser utilizado em substituição de óleos utilizados nos preparos culinários.

Referência Bibliográfica
Disponível em: http://www.oleodecoco.com/gorduraabdominal